Neste período, foram registradas 2.698 autuações, 547 intimações e 113 remoções com equipe da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Visitas realizadas pelos agentes de endemias são frequentes. Nas ações, população é orientada quanto à prevenção e cuidados para evitar possíveis criadouros do mosquito, que são eliminados pelos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realiza diariamente trabalho no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como a dengue, chikungunya e ziKa. De janeiro até final de setembro de 2022, foram realizadas 1.347.512 visitas em residências e estabelecimentos comerciais da capital.
Neste período, foram registradas 2.698 autuações, 547 intimações e 113 remoções com a equipe da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Os números representam o resultado do trabalho de rotina dos 700 agentes de combate a endemias da SMS e da força-tarefa desenvolvida em parceria com as demais secretarias da prefeitura nos meses de abril, maio e junho”, informa o titular da SMS, Durval Pedroso. Durante as visitas, os agentes orientam os moradores sobre formas de prevenção e cuidados para evitar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti, destaca.
Ainda na realização dos trabalhos de combate ao mosquito Aedes aegypti, as equipes realizam as visitas para identificar, controlar e eliminar os focos. De acordo com os registros da Vigilância em Zoonoses da SMS, 80% dos criadouros são encontrados em imóveis habitados. “Entre as situações mais preocupantes estão o acúmulo de água em calhas, caixas d’água, banheiros que não são utilizados e até vasilhas com água para animais domésticos”, cita Durval Pedroso.
“O trabalho da Prefeitura de Goiânia no combate à dengue é muito importante e tem bons resultados, mas a população precisa colaborar e redobrar a atenção”, salienta Durval Pedroso. Ele lembra a responsabilidade dos proprietários dos imóveis para evitar o crescimento do número de casos. “O combate ao Aedes precisa ser realizado em conjunto, principalmente quando entramos no período chuvoso, que facilita a possibilidade de surgir potenciais criadouros do mosquito”, afirma.
O coordenador de Fiscalização da Diretoria de Vigilância em Zoonoses da SMS, Jadson Moreira Lima, explica que o mosquito não coloca ovos na água e sim nas bordas úmidas dos recipientes com água acumulada. “É exatamente por isso que precisamos estar atentos em todos os detalhes e a orientação é tampar e limpar sempre estes locais para que eles não se transformem em criadouros”, explica.