Um dos casos é de uma paciente que não saiu do Estado.
Goiás registrou 34 casos de malária nos primeiros meses de 2023. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) emitiu alerta em razão do caso de uma paciente de Anápolis que teve o único deslocamento para uma chácara em Aparecida de Goiânia. O caso é classificado como autóctone, pois a mulher não viajou para fora do Estado. Outras 33 pessoas que estão com a doença viajaram para fora do País ou outra cidade brasileira.
A Coordenação de Zoonoses da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-GO realizou, no local de provável infecção em Aparecida de Goiânia, o controle vetorial para reduzir o risco de transmissão de novos casos. Além disso, são feitos trabalhos de pesquisa para captura do vetor responsável pela transmissão da doença, a fêmea infectada do mosquito Anopheles, e a busca ativa de sintomáticos na região em que os casos foram confirmados.
Para a população as recomendações mais importantes são: usar repelentes (não aplicar em crianças menores de 2 anos de idade sem orientação médica), proteger áreas do corpo que o mosquito possa picar, usar cortinados e mosquiteiros sobre a cama ou a rede e evitar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas.
Sintomas
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, com ampla distribuição mundial, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles.
Os sintomas são febre, calafrios, cefaleia, sudorese, mialgia, náusea e vômitos. O quadro clínico pode ser leve, moderado ou grave. Na fase inicial, a malária se confunde com outras doenças infecciosas e não pode ser diagnosticada pela sintomatologia. Apenas o diagnóstico laboratorial confirma ou descarta a doença.