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Dormir pouco pode engordar

Insônia afeta cerca de 73 milhões de brasileiros e especialista médica da P&G comenta impactos à saúde quando a dificuldade em dormir é crônica

Dormir bem é fundamental para vários processos do organismo e isso contribui com o sistema imunológico, o raciocínio e o humor, por exemplo. Já um sono alterado afeta o desempenho dos indivíduos durante suas atividades rotineiras. Lorena Antunes, médica explica que quando se dorme mal há dificuldade em perder peso.

“Uma pessoa que é hipertensa pode ter piora desse quadro. Se a privação de sono e o sono de qualidade ruim vêm acompanhados de queda de saturação, podem haver outras consequências para a saúde. Os problemas para dormir podem alterar a memória e a concentração, aumentar o estresse e afetar até mesmo a libido das pessoas”, detalha.

Segundo ela, o sono deve ter uma quantidade mínima de horas para que o organismo possa recuperar energias e promover funções restauradoras do corpo e da mente. Um adulto deve dormir entre sete e nove horas por noite. Antunes ressalta que uma rotina saudável de sono deveria estar associada aos horários do amanhecer e do anoitecer, relacionados à luz do sol. 

Alguns hábitos podem interferir negativamente na hora de pegar no sono, como ingerir bebidas com cafeína — substância estimulante — ou assistir TV pouco antes de dormir. E o uso do celular por muitas horas ao longo do dia, inclusive à noite, também impacta no ciclo do sono, pois a luminosidade do aparelho mantém a pessoa desperta.

“À medida que ficamos mais conectados, a nossa mente fica mais agitada. Isso interfere na nossa capacidade de desligar, deitar, relaxar e conseguir entrar em um sono que seja reparador”, complementa.A médica recomenda que sejam adotados alguns hábitos na higiene do sono, como, por exemplo, evitar fazer exercícios físicos perto da hora de dormir, reduzir as luzes do quarto, não usar eletrônicos algumas horas antes de deitar e dormir e acordar nos mesmos horários. “Tomar chás calmantes, escutar músicas relaxantes e usar substâncias como passiflora e melatonina também são recursos válidos para dormir melhor e por mais tempo” 

Aumento de distúrbios mentais no mundo impacta o sono. 
Após a pandemia de Covid-19, houve aumento de 25% no número de casos de depressão e ansiedade no mundo, de acordo com dados divulgados em 2022, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O isolamento social, o medo de adoecer e morrer, a perda de familiares e amigos, a sobrecarga de trabalho e as preocupações financeiras são fatores que explicam, em parte, os resultados obtidos pela OMS. Os distúrbios mentais interferem na hora de dormir.

“É um círculo vicioso. A privação do sono piora o emocional e qualquer distúrbio emocional impacta a qualidade de sono. Em qualquer ansiedade a gente dorme pior, deixa de dormir ou tem insônia”, comenta Antunes.Em 2021, a Associação Brasileira do Sono (ABS) divulgou estudo relatando que aproximadamente 73 milhões de pessoas sofrem de insônia no Brasil. Um sono de má qualidade, que se prolongue por muito tempo e sem ajuda médica, pode levar a questões de saúde mais sérias, como doenças cardíacas, diabete, obesidade e depressão, por exemplo”, finaliza

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