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Goiás: polarização política causa tentativa de homicídio

Que as eleições de 2022 estão causando uma grande preocupação para a sociedade cível todos sabemos. O temor pelo aumento da violência e de crimes ligados a polarização política cresce a cada dia. Tal situação fez com que, há alguns dias, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, recebesse uma comitiva da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, formada por organizações da sociedade civil. Na ocasião, grupo reiterou o compromisso em defesa da democracia e da normalidade do processo eleitoral, mas manifestou oficialmente, em carta entregue a Fachin, a preocupação com a segurança dos eleitores, bem como dos servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral que atuarão em outubro nos locais de votação espalhados por todo o país.

A preocupação do grupo se mostra cada vez mais real e as medidas de proteção cada vez mais necessárias. Na última quarta-feira, 31 de agosto, o assessor empresarial Davi Augusto de Souza, 40 anos, foi baleado dentro da Igreja Congregação Cristã no Brasil por um cabo da PM, por questões políticas. De acordo com a família da vítima, o motivo de Davi Augusto ter sido baleado foi uma discussão política iniciada após a igreja distribui ruma circular sobre eleições. No texto, a igreja pedia aos fiéis para não votarem em candidatos que têm plano de governo a favor da desconstrução das famílias.

O motorista de aplicativo Daniel Augusto de Souza, de 45 anos, irmão da vítima, estava na igreja no momento da discussão e do crime. De acordo com ele, Davi Augusto saiu para tomar água e o policial também. ” Do lado de fora, meu irmão, o policial e outra pessoa começaram um debate sobre quem da igreja apoia ou não o governo, que os membros não deveriam votar na esquerda, como indicaram os líderes”, explicou Daniel.

O atirador, Cabo da PM Vitor da Silva Lopes,, disse que foi atacado pela vítima e seus familiares e reagiu. Num dado momento, ele achou que queriam tomar sua arma e, por isso, a sacou e pediu para se afastarem, o que não foi obedecido. Para se defender, ele alega que fez um disparo na perna da vítima para cessar as agressões, sem intenção de matá-la.

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