Goiás está mais seguro e tem destaque nacional na queda de crimes violentos. É o que mostram os dados divulgados nesta terça-feira (28/06) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por meio da publicação do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento reúne informações de todos os Estados brasileiros e divulga a evolução da segurança pública no País.
De acordo com o estudo, Goiás está entre os três Estados com a maior queda no número de vítimas de assassinatos em 2021, em comparação a 2020. O levantamento apontou que a média nacional é de redução de 6,6%. Com redução expressiva contínua, Goiás, com 7,2 milhões de habitantes, se manteve em lugar de destaque com recuo de 19%. O Estado ficou atrás somente do Acre, com população estimada em 734 mil habitantes, e queda de 39,6%; e de Sergipe, com recuo de 27% – população de pouco mais de 2 milhões de pessoas.
Observando a série histórica de ocorrências de homicídios dolosos, Goiás registrou o menor número de crimes desde 2011. “Esses dados significam vidas que foram preservadas, respeito e liberdade para o cidadão andar e caminhar com sua família”, endossou o governador Ronaldo Caiado diante dos indicadores divulgados no estudo. “Este é um compromisso do Governo de Goiás: a sociedade goiana tem de viver com tranquilidade. Não pode ser admoestada por aqueles que acham que vão ter espaço na criminalidade e vão ter proteção ou vista grossa do Estado”, completou.
Crimes Violentos Letais Intencionais
O termo Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) é uma metodologia de aferição adotada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e integra as ocorrências de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte. Levando em consideração os dados publicados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Goiás segue a tendência de queda apresentada nos crimes violentos.
Com redução de 17,3% em 2021 na comparação com o ano anterior, Goiás está entre as sete unidades federativas que mais reduziram as ocorrências dos crimes que compõem os chamados CVLI, atrás de Acre (-38,6%), Sergipe (26,5%), Rio Grande do Norte (-21,1%), Tocantins (-19,2%), Ceará (-18,3%) e Distrito Federal (-18,1%).